Acomete de um a 01% da população em geral, não havendo predominância por faixa etária, sexo ou grupo racial. É uma doença que consiste de alterações de pigmentação da pele e/ou dos cabelos e cílios resultando no aparecimento de manchas hipocrômicas e/ou acrômicas na pele.
Essas manchas geralmente são bem demarcadas. Pode ocorrer despigmentação da cor dos cabelos no local acometido pela doença. Do ponto de vista clínico, pode apresentar distribuição localizada, por segmentos ou pode ser generalizada. Pode ocorrer na pele, nas mucosas e ao redor dos orifícios naturais do corpo.
Veja abaixo a entrevista completa da Dra Tânia, concedida na Rede Super em 13/05/2015, aonde ela esclarece as dúvidas mais comuns de pacientes com Vitiligo. Assista e entenda mais sobre o vitiligo.
É considerado até o momento atual como doença de origem ainda não totalmente esclarecida. Já foi documentada a associação do vitiligo com doenças autoimunes, tais como doença tireoidiana, doença de Addison, diabetes mellitus, alopecia areata e anemia por déficit de vitamina b12.
O Vitiligo não é contagioso e não é uma doença causada somente pelo estresse. Alguns pacientes podem ter baixa auto estima na época do aparecimento das manchas.
A doença pode surgir dependendo da reação que a pessoa possa ter ao passar por um evento considerado “estressante”. Vale lembrar que não é o evento estressante em si que faz alguém adoecer e sim como a pessoa vivencia aquela situação, naquele momento da vida.
Alguns eventos não podem ser mudados, mas a maneira como reagimos a um evento pode ser mudada se avaliarmos a mesma situação por vários ângulos e por vários pontos de vista. Um evento realmente pode ser considerado impactante se esse mesmo evento ainda fizer diferença em nossas vidas um ano após ter ocorrido. Podemos manter conosco o aprendizado que tivemos por ter passado pelo momento estressante, mas é importante que não fiquemos recordando o evento em si, pois é muito mais vantajoso lembrar do aprendizado com a situação.
Essa dermatose pode ser um desafio para a auto-estima de algumas pessoas, tais como, as que não recebem a doença como um sinal do corpo para cuidar da saúde.
E importante que o paciente procure um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia-SBD com titulo de especialista em dermatologia registrado no Conselho Federal de Medicina (CFM). O dermatologista fará a avaliação das manchas brancas fazendo o diagnóstico correto.
Acomete de 0,5% até a quase 10% da população em geral a depender do tipo de população estudada.
Importante frisar que nem toda mancha branca é vitiligo.
O especialista em dermatologia poderá fornecer o diagnóstico correto da doença, como também irá orientar se há necessidade da associação de cuidados do paciente com outros médicos de outras especialidades, como por exemplo o endocrinologista.