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Nota Oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia sobre a Matéria “Um Lugar ao Sol para a Vitamina D”, publicada na Revista Veja.

Por:digitalpixel
Notícias

05

abr 2013

 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia, instituição que congrega mais de seis mil dermatologistas brasileiros e única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no país, considera extremamente importante sua manifestação formal baseada em referências de literatura científica e em sintonia com outras entidades representativas internacionais, a respeito da matéria sobre vitamina D, publicada na edição 2304 da revista Veja, na última semana.
 
 
O tema é controverso e envolve, entre outros fatores, a orientação acerca da necessidade de exposição ao sol versus a proteção solar, medida frequentemente orientada pelos dermatologistas a seus pacientes, para a prevenção do câncer da pele e outras doenças provocadas pela exposição solar.
 
Considerando os benefícios da vitamina D para a saúde dos ossos (já que os outros benefícios citados ainda não tiveram comprovação científica) e os riscos da exposição solar, especialmente relacionada ao câncer de pele (mais comum tipo de câncer do organismo humano), apresentamos abaixo a posição da Sociedade Brasileira de Dermatologia com relação ao assunto em questão:
 
 
1 – A exposição ao sol, de forma intencional, não deve ser considerada fonte para a produção de vitamina D, nem para a prevenção de sua deficiência;
 
2 – As medidas de proteção solar, como uso de roupas e chapéus, óculos escuros e evitar o sol em horários entre  10 e 15h, continuam sendo a recomendação mais adequada para a prevenção do câncer e envelhecimento da pele.
 
3 – O uso de protetores solares com Fator de Proteção (FPS) superior a 30 deve ser recomendado para todos os indivíduos acima de seis meses de idade expostos ao sol. Não se deve realizar exposição ao sol sem o uso adequado de protetores solares. Crianças abaixo de seis meses não devem se expor diretamente ao sol e não devem fazer uso regular de fotoprotetores. Não se recomenda o uso rotineiro de protetores solares com Fator de Proteção Solar (FPS) abaixo de 30;
 
4 – Pacientes com risco de desenvolver deficiência de vitamina D devem ser monitorados através de exames periódicos e podem utilizar alimentos ou suplementos vitamínicos para  prevenção de deficiência de vitamina D. 
 
 
São considerados fatores de risco para o desenvolvimento de deficiência de vitamina D: lactentes recebendo amamentação exclusiva; idosos (porque a pele envelhecida produz menos vitamina D); indivíduos com baixa exposição ao sol (condições climáticas em países não tropicais, uso rigoroso de proteção solar e cobertura da pele por práticas religiosas); pessoas com pele mais escura; pacientes com doenças que absorvem mal a vitamina D e obesos mórbidos.
 
Dr. Sérgio Schalka é coordenador do Departamento de Fotobiologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

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