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Uma pesquisa inédita no Brasil revela que 1,5 milhões de brasileiros sofrem com o suor excessivo.

Por:digitalpixel
Notícias

02

ago 2013

O levantamento mostra como vivem as pessoas que apresentam os sintomas da hiperidrose e como a doença causa traumas, altera a rotina e muda o comportamento social dos pacientes.
 
A doença causada pelo suor excessivo se agrava com o stress. Datas importantes como provas, reuniões e apresentações em público viram um tormento para quem sofre de hiperidrose. Há relatos de jovens que viraram vítimas de bullyng na escola, de mães que sofrem com a vergonha dos filhos e até de executivos que não podem comandar reuniões de trabalho. “Além da vergonha você passa a ter um sentimento de inferioridade, se coloca num papel menor”. “A sensação é a de você ficar meio acuado, com medo, porque a sensação que dá é que você está sempre sujo”.
 
A pesquisa sobre o suor excessivo e seus efeitos foi encomendada ao Instituto IPSOS e dividida em duas fases: Na primeira, foi feito um levantamento quantitativo para definir o tamanho do problema no Brasil. Os pesquisadores fizeram mil entrevistas domiciliares em 70 municípios, de 9 regiões metropolitanas, em todas as cinco regiões brasileiras. Do total da população, 10,7% diz apresentar suor excessivo e a axila é o local em que o suor está mais presente (43%). As três principais características de quem apresenta suor excessivo são: suor independente da temperatura, aumento do suor em situações de stress e início do suor antes dos 25 anos. 44% não faz/fez nenhum tratamento e os pacientes com suor excessivo em sua maioria (71%) não procuram nenhum médico, ou seja, a hiperidrose não é reconhecida como doença por eles.
 
Na segunda fase da pesquisa, o Instituto IPSOS fez um levantamento qualitativo e reuniu um grupo de diferentes faixas etárias e padrões sociais. Nesse grupo, estavam pessoas que admitiram sofrer de hiperidrose, mães de filhos com a doença e médicos acostumados a lidar com o problema. As informações resultaram no mais completo Raio-x sobre a situação do suor excessivo no Brasil. “Eu sentia raiva, muita raiva, não entendia como um ser humano podia suar tanto”, afirmou um dos jovens ouvidos. Os portadores de hiperidrose falam na pesquisa sobre a rotina diferente em que são obrigados a viver por causa da doença. Não só do ponto de vista das relações sociais, mas também na execução de simples tarefas cotidianas, como andar sempre com roupas sobressalentes no carro ou na mochila para trocá-las várias vezes ao dia. “Já cheguei a entrar em banheiros com pia, tirava a blusa, lavava com sabonete, secava com papel e saía do banheiro como se nada tivesse acontecido”.
 
Um produto usado em procedimentos estéticos pode ser a solução para a hiperidrose -Os sintomas da hiperidrose costumam aparecer na pré-adolescência, os pais tentam usar paliativos para diminuir o suor e disfarçar o cheiro, mas não vão fundo nas causas da doença. O que pouca gente sabe é que a hiperidrose é um distúrbio, e que existe tratamento para amenizar ou até mesmo eliminar a maior parte dos sintomas. A toxina Botulínica, uma substância usada tradicionalmente em procedimentos estéticos, pode ser a solução do problema. Entre os pacientes que se submeteram ao procedimento os relatos são entusiasmados, “Hoje eu consigo fazer uma reunião tranquilamente, não preciso mais me preocupar onde eu vou por a mão, se está molhada. Estou me sentindo mais segura”. A cirurgia é mais indicada para casos mais graves. Contra a cirurgia estão os efeitos colaterais. Podem surgir, por exemplo, sudorese compensatória, em outras regiões do corpo. E o procedimento implica em riscos inerentes a um procedimento cirúrgico.
 
FONTE: Portal Fator Brasil, Protetores da Pele.org

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