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Estudo inédito mostra o retrato da psoríase no Brasil.

Por:digitalpixel
Notícias

06

dez 2013

Primeiro estudo realizado no Brasil mapeou a gravidade da psoríase e o impacto na saúde e na vida dos pacientes em tratamento. Análise preliminar, com 877 pacientes em tratamento, aponta que 50% têm a forma moderada a grave da doença.
 
A Psoríase – que tem em 29 de outubro o Dia Mundial de atenção à doença – é uma doença inflamatória crônica, sistêmica, imunológica e não contagiosa. Entretanto, não é uma doença apenas da pele. Ela também acomete as articulações, sendo associada a diversas comorbidades, principalmente no sistema cardiovascular. Pode manifestar-se de forma leve e moderada a grave. Isto é o que já se sabe sobre a doença. Agora, quem são e como vivem os brasileiros pacientes acometidos pela psoríase? Quantos têm doença leve e moderada a grave? Qual seu impacto na vida? Quais as comorbidades que os pacientes brasileiros com psoríase apresentam? O Brasil, até então, não tinha esses dados contabilizados.
 
Por isso a Janssen Farmacêutica, em parceria com 26 centros de referência no diagnóstico e tratamento da psoríase em diferentes estados de todo o Brasil, está realizando o estudo APPISOT (Avaliação da gravidade da psoríase em placas em brasileiros em acompanhamento ambulatorial em centros de referência), com 1.124 indivíduos com psoríase em placas e em tratamento. Esta é a primeira pesquisa do tipo realizada no Brasil e inédita inclusive na América Latina. 
 
Uma análise preliminar com 877 pacientes, dos 1.124 participantes, apontou que cerca de 50% dos pacientes avaliados apresentavam a doença na forma moderada a grave. “Isso representa um comprometimento importante na qualidade de vida do paciente, inclusive na atuação profissional”, comenta Dr. Ricardo Romiti, dermatologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e um dos coordenadores do estudo. Os dados mostram que 35% dos participantes, com idade média de 48 anos, declararam não estar trabalhando. 
 
Os pacientes foram avaliados por dermatologistas, especialistas em psoríase, em relação à gravidade da doença, tratamentos usados e em uso, impacto da doença na funcionalidade e qualidade de vida e presença de comorbidades.
 
O especialista esclarece que quanto maior a gravidade da psoríase, mais impacto a doença pode causar na qualidade de vida do paciente. Há inclusive o risco de morte em decorrência de outras doenças associadas (comorbidades), como hipertensão, obesidade, infarto, colesterol aumentado, diabetes, artrite psoriásica, depressão, alcoolismo, ansiedade, entre outras. 
 
Dos participantes do estudo APPISOT nesta analise preliminar com 877 pacientes em tratamento em Centros de Referência, 70% tinham alguma outra doença associada à psoríase. Entre elas estão a obesidade ou sobrepeso (75%); hipertensão (32%); depressão (26%); colesterol alto (25%); artrite (17%); Diabetes Mellitus (17%); ansiedade (39%) e alcoolismo (17%).
 
  • Mais resultados APPISOT 
 
Entre os participantes, 25% se declararam pardos e 6% negros – resultado interessante, que desmistifica a crença de que a psoríase acometeria somente indivíduos da raça branca/caucasianos. 
 
Quanto às partes do corpo afetadas pela psoríase, 77% dos pacientes tinham placas nas pernas e coxas; 72% nos braços e pernas; 60% no tronco posterior; 56% no tronco anterior; 57% na cabeça e pescoço; 19% nos pés e 23% nas mãos. Os entrevistados tinham idade média de 48 anos e foram diagnosticados com psoríase em média há 14 anos.
 
É importante ressaltar que o APPISOT verificou que a psoríase é uma doença grave, sistêmica e que tem um impacto muito importante e negativo também na vida dos brasileiros com psoríase. E reforçou o conceito de que apesar de ser uma doença visível apenas na pele, é sistêmica, grave e negligenciada, mas que tem tratamento. Caso a doença seja adequadamente diagnosticada e tratada é possível minimizar a gravidade, suas complicações sistêmicas e melhorar e qualidade de vida dos pacientes e suas famílias. 
 
É importante destacar que os resultados do APPISOT refletem os dados de pacientes em acompanhamento em Centros de Referência em psoríase e não permite afirmar que do total de pacientes brasileiros com psoríase 50% têm doença moderada a grave. Este é o percentual verificado em Serviços de Referência para os quais são geralmente encaminhados os pacientes que não conseguiram ter sua doença controlada na atenção primária à saúde e/ou em centros de dermatologia não especializados em psoríase.
 
  • Tratamento
 
Atualmente o tratamento para a psoríase inclui medicamentos tópicos (cremes e loções) para os casos leves e, para os casos de moderada a grave, a fototerapia e medicamentos orais ou injetáveis, que podem ser tradicionais ou biológicos. Do público participante do APPISOT, 81% estavam em tratamento com medicamentos tópicos, 46% com medicamentos tradicionais, 22% com biológicos e 6% com fototerapia.
 
A melhor compreensão da gravidade da psoríase e seu impacto na saúde e na vida das pessoas com psoríase em placas em tratamento em Centros de Referência em todo o território brasileiro pode ajudar gestores públicos e privados a embasarem as estratégias para assegurar o acesso dos pacientes ao diagnóstico precoce e tratamentos de qualidade no futuro.
 
Fonte: Comunicação SBD

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