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Governo fixa novo protocolo para tratamento da psoríase

Por:digitalpixel
Notícias

26

dez 2013

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira, 06, novo protocolo de tratamento da psoríase. Esse protocolo contém o conceito geral de psoríase, critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação. A psoríase é uma doença sistêmica inflamatória crônica, não contagiosa, que afeta a pele, as unhas e, ocasionalmente, as articulações. Acomete cerca de 2% da população mundial.
 
A portaria destaca que a psoríase pode ser incapacitante tanto pelas lesões cutâneas – fator que dificulta a inserção social – quanto pela presença da forma articular que configura a artrite psoriásica. "Tem sido classificada como doença autoimune, embora sua fisiopatologia não esteja completamente esclarecida", menciona o ministério.
 
O texto cita, ainda, que há uma série de comorbidades associadas a psoríase, como alcoolismo, depressão, obesidade, diabetemelito, hipertensão arterial, síndrome plurimetabólica, colite e artrite reumatoide. "Pacientes com psoríase extensa têm mais comorbidades e recebem em média mais medicamentos do que pacientes internados por outras causas. Estudos relatam aumento de mortalidade por doença cardiovascular em doentes de psoríase", cita o material divulgado hoje.
 
O protocolo é de caráter nacional e deve ser utilizado pelas Secretarias de Saúde dos Estados e dos municípios na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes. As regras estão presentes na portaria nº 1.229, publicada na edição desta quarta-feira (6) do Diário Oficial da União.
 
"É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso de medicamento ou procedimento preconizados para o tratamento da psoríase", cita a portaria. Além disso, a norma determina que os gestores estaduais, distrital e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme sua competência e pactuações, deverão estruturar a rede assistencial, definir os serviços referenciais e estabelecer os fluxos para o atendimento dos indivíduos com essa doença em todas as etapas descritas em anexo da portaria. 
 
Fonte: Estadão

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