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Lave as mãos e evite uma série de complicações

Por:digitalpixel
Notícias

26

dez 2013

Um simples ato de lavar as mãos pode representar muito quando se pensa em prevenção. Muitas infecções e viroses que aparecem sem causa aparente podem ser fruto de descuido na higienização das mãos. Até mesmo epidemias podem ser evitadas com esse ato. Vírus, fungos e bactérias estão por toda parte, mas a principal defesa do corpo humano, o sistema imune, também depende de como a saúde é protegida, sendo evitados problemas respiratórios, gastrointestinais e irritações de pele. Segundo o biomédico Roberto Martins Figueiredo, o “Dr.  Bactéria”, mais de 80% das doenças infecciosas são transmitidas pelas mãos.
 
Por isso, os cuidados com a higienização devem ser tomados tanto por quem está com algum vírus, doença ou infecção, como por quem está ou teve contato com alguém mais fragilizado no momento. A transmissão pode acontecer em momentos que passam, muitas vezes, despercebidos pelas pessoas.
 
Entre as situações, a infectologista pediátrica Fabianne Carlesse, membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), cita alguns. “Se alguém tossir com a mão na boca, por exemplo, não higienizá-la e pegar alguma coisa que outra pessoa tocar ou levar a mão à boca, acaba passando até uma infecção”, afirma Fabianne.
 
A infectologista explica que o organismo fica mais suscetível a desenvolver todas as doenças vinculadas ao contato. Gripes, resfriados, hepatite e herpes estão entre elas. Para que a higienização das mãos seja adequada, Figueiredo recomenda que seja gasto, em média, de 25 a 30 segundos. Embora pareça exagero, o biomédico diz que “é o tempo mínimo para a lavagem das mãos”.
 
O ideal é que as mãos sejam higienizadas sempre que surgirem situações que coloquem as pessoas em contato com possível contaminação. Após assoar o nariz, espirrar, antes de manusear alimentos e preparar refeições, mexer com dinheiro, antes e depois de cuidar de ferimentos, mexer no lixo e no jardim, entre tantos outros momentos.
 
“Por dia, lavar mais de oito vezes (as mãos), mas nunca acima de 25, pois os produtos químicos usados podem agredir as mãos e aumentar a contaminação”, pondera o “Dr. Bactéria”, em alerta ao Dia Mundial de Lavagem de Mãos – lembrado nesta terça-feira -, que busca mais conscientização das pessoas.
 
Em comemoração ao dia, a Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta que as mãos são o principal meio de transmitir os micro-organismos. Isso porque a pele das mãos já possui alguns micro-organismos, mas que não oferecem tantos problemas. Os adquiridos por descuido, porém, chamados de “transitórios”, são mais agressivos.
 
A recomendação da infectologista pediátrica Fabianne é que a higienização seja feita com álcool em gel, pois é eficaz na remoção de micro-organismos, mas que a boa e velha dupla “água e sabão” não seja deixada de lado. “Se as mãos estiverem visivelmente sujas, o álcool não deve ser usado, mas sim a água e o sabão”, destaca Fabianne. A limpeza mais comum garante também a eliminação de células mortas e oleosidade.
 
  • Aprendendo desde pequeno
     
Os bons hábitos e a aprendizagem quanto a higienização começam desde cedo, especialmente quando são repassados para as crianças. A infectologista pediátrica Fabianne Carlesse orienta que pais, cuidadores e professores estimulem os pequenos para a higienização das próprias mãos, principalmente porque as crianças estão no grupo que têm mais probabilidade de desenvolver infecções e doenças.
 
“Existem várias formas lúdicas. Músicas e a palavra-cantada, por exemplo, são opções para começar a aprender que a limpeza é importante, e os pais têm de incentivar, cobrar e ser aliados. Se a criança vai comer, ir ao banheiro, tem de lembrar de lavar as mãos”, ensina.No hospital onde trabalha, Fabianne conta que mascotes e caricaturas ajudam a criança a conhecer a importância dessa simples ação. “Mas as crianças, de modo geral, têm de ter oportunidade, como ter acesso a álcool em gel e à pia”, diz.
 
FONTE: Diário Web

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