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O que a mente tem a ver com a pele

Por:digitalpixel
Notícias

14

nov 2012

 

Existem pesquisadores que acreditam que a mente é um produto do cérebro e buscam encontrar sua sede nesse órgão. Outros acham que a mente existe antes do cérebro, sendo a programadora do que se passa nele. Ambas as correntes de pensamento têm provas razoavelmente convincentes do que afirmam.
 
 
Seja o que for, a mente é onde se produzem os pensamentos. A partir deles, desencadeia-se uma série de fenômenos físicos através do cérebro, que é o local de reconhecimento de todos os fatos que se passam no organismo.
 
 
 
Origem embriológica
 
A pele e o sistema nervoso, do qual o cérebro é o órgão central, têm a mesma origem durante a formação do embrião. Ambos derivam do ectoderma, o folheto externo do embrião, que, na sua evolução, dobra-se sobre si mesmo formando um tubo, chamado tubo neural. A parte que fica por fora vai formar a pele e a parte interna vai desenvolver o sistema nervoso.
 
Portanto, desde o início, a pele está em ligação direta com o sistema nervoso, enviando-lhe constantemente informações sobre o meio externo.
 
 
 
Comunicação pele-sistema nervoso
 
Do cérebro e da medula espinhal partem nervos, que se ramificam como os galhos de uma árvore e se dirigem a todos os pontos do organismo, incluindo a pele. Na pele, filetes nervosos chegam à derme (segunda camada da pele), aos vasos e à camada mais superficial, a epiderme.
 
As mensagens entre o sistema nervoso e a pele se dão por meio de substâncias químicas, chamadas neuropeptídios, que levam o código dos pensamentos ocorridos na mente para a pele.
 
Em sentido inverso, a pele envia ao cérebro suas mensagens por meio de mediadores químicos produzidos por suas células, que viajam até o sistema nervoso central pelo sangue ou pelos nervos, lá gerando pensamentos.
 
A comunicação entre mente, sistema nervoso e pele é constante e imediata, provocando alterações muito sutis, na maioria das vezes invisíveis e não percebidas pelas pessoas, como as alterações na produção do suor.
 
No próximo artigo, veja como algumas doenças podem originar-se dessa comunicação.
 
 
 
Colaboração: Dr. Roberto Azambuja – Dermatologista

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