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País deve registrar cerca de 580 mil casos de câncer em 2014

Por:digitalpixel
Notícias

26

dez 2013

São previstos 182 mil novos casos de câncer de pele, 68,8 mil de próstata e 57,1 mil de mama.
Cerca de 580 mil brasileiros terão algum tipo de câncer no próximo ano. A estimativa revelada ontem pelo relatório “Incidência de Câncer no Brasil” do Ministério da Saúde é 11% superior à de 2012. Em âmbito mundial, a Organização Mundial de Saúde estima que 43% dos homens e 39% das mulheres em todo o mundo serão diagnosticados com a doença em algum momento da vida.
Segundo o ministério, o câncer de maior incidência no país é o de pele não melanoma , correspondendo a 31,5% – ou 182 mil novos casos – de todos os tumores malignos previstos para 2014. Entre os homens, o câncer de próstata segue em segundo lugar, com uma previsão de 68,8 mil novos casos (33,7% desse público). Já as mulheres devem ficar atentas ao câncer de mama, em terceiro lugar na lista, com 57,1 mil (30%) novos casos para 2014.
“A principal causa desses números é o aumento da expectativa de vida. Ao lado de hábitos de vida pouco saudáveis, a senilidade é um dos principais fatores relacionados ao câncer”, atesta o médico Enaldo Lima, coordenador de serviços de oncologia do hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. Isso explica porque 70% de todos os cânceres se manifestam em pessoas acima dos 65 anos.
Primeiro
“O câncer de pele é o tipo de maior incidência no Brasil. No entanto, não se dá muita atenção a ele, pois os dois tipos mais comuns – carcinomas – não se espalham, não se disseminam e não colocam a vida do paciente em risco”, afirma.
Os altos índices se explicam pelo excesso de exposição ao Sol. “Na década de 50, as pessoas iam à praia de roupas. Hoje, todo mundo se expõe muito mais à luz solar”, comenta. A forma de prevenção é simples: uso regular de protetor solar e evitar exposição ao Sol das 10h às 16h (confira as orientações para proteger sua pele adequadamente do sol).
Apesar de menos numerosos – com previsão de 6 mil novos casos –, o câncer de pele tipo melanoma é mais preocupante que os outros dois. Se diagnosticado precocemente, o melanoma tem alta chance de cura. Com o diagnóstico tardio, no entanto, a expectativa de sobrevida cai drasticamente. “Somente 25% dos pacientes sobrevivem ao melanoma avançado por um ano, e apenas 10% sobrevivem por dois anos”, relata o médico. Os riscos de desenvolvimento de metástase também são grandes.
É justamente essa a luta da comerciante Audrei Costa, 40. Em 2010, ela foi diagnosticada por conta de uma lesão no calcanhar direito. A lesão primária foi curada, mas ela teve metástase no pulmão e, agora, no cérebro. “A doença insiste, ela é teimosa. É por isso que nós temos que ser mais teimosos do que ela”.
Tratamentos. Por outro lado, o combate ao câncer de pele está avançando. “Cerca de três ou quatro anos atrás, a eficácia da medicação era de somente 5%. Hoje, a taxa de respostas já é entre 40% e 50%”, conta o médico Alberto Wainstein, coordenador do setor de câncer da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), no Hospital Alberto Cavalcanti.
Dentre as novas possibilidades de tratamento está a técnica chamada de perfusão isolada do membro. “É indicado para pacientes que têm uma doença localizada em um membro. Se ele tem um câncer apenas na perna ou em um braço, é possível ‘desligar’ esse membro do restante do corpo e fazer uma quimioterapia com dose muito alta somente no local, poupando o restante do organismo”, explica Wainstein.
Orientação
A comerciante Audrei Costa, 40, percebeu uma mancha em seu calcanhar enquanto fazia as unhas dos pés, mas não deu muita importância. Quando a mancha cresceu, ela procurou uma podóloga, que tratou como se fosse uma verruga. “Não sabia que profissional procurar para tratar daquilo”, conta. Foi seu dermatologista quem quis saber por que ela estava mancando e a encaminhou para um oncologista, quando descobriu um melanoma.
Medicamentos
As drogas para o tratamento de melanomas evoluíram muito. O Ipilimumabe é considerado uma imunoterapia, já que atua no sistema imunológico do paciente, estimulando-o a reconhecer e destruir o tumor. “Já o Vemurafenibe é o que nós chamamos de droga inteligente. Você faz um teste do tumor do paciente e, se ele tiver aquela mutação sobre a qual a droga age, será candidato a receber a medicação e tem uma chance grande de que seu tumor responda”, afirma o médico Alberto Wainstein.
Caos na saúde
Pacientes internados em macas pelos corredores ou em colchões sobre o chão e casos que se assemelham aos de uma enfermaria de guerra. Esse é o panorama dos principais hospitais públicos de urgência e emergência visitados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), numa ação desenvolvida com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM/CD). O relatório preliminar das visitas foi apresentado durante o seminário “O Caos no Atendimento de Urgência e Emergência no Brasil”, realizado anteontem, no Congresso Nacional.

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