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Um lugar ao sol para a vitamina D

Por:digitalpixel
Notícias

24

jan 2013

A Sociedade Brasileira de Dermatologia, instituição que congrega mais de seis mil dermatologistas brasileiros e única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no país, considera extremamente importante sua manifestação formal baseada em referências de literatura científica e em sintonia com outras entidades representativas internacionais, a respeito da matéria sobre vitamina D, publicada na edição 2304 da revista Veja, na última semana.

 

O tema é controverso e envolve, entre outros fatores, a orientação acerca da necessidade de exposição ao sol versus a proteção solar, medida frequentemente orientada pelos dermatologistas a seus pacientes, para a prevenção do câncer da pele e outras doenças provocadas pela exposição solar.

 

Considerando os benefícios da vitamina D para a saúde dos ossos (já que os outros benefícios citados ainda não tiveram comprovação científica) e os riscos da exposição solar, especialmente relacionada ao câncer de pele (mais comum tipo de câncer do organismo humano), apresentamos abaixo a posição da Sociedade Brasileira de Dermatologia com relação ao assunto em questão:

    1– A exposição ao sol, de forma intencional, não deve ser considerada fonte para a produção de vitamina D, nem para a prevenção de sua deficiência;

    2 – As medidas de proteção solar, como uso de roupas e chapéus, óculos escuros e evitar o sol em horários entre  10 e 15h, continuam sendo a recomendação mais adequada para a prevenção do câncer e envelhecimento da pele.

    3 – O uso de protetores solares com Fator de Proteção (FPS) superior a 30 deve ser recomendado para todos os indivíduos acima de seis meses de idade expostos ao sol. Não se deve realizar exposição ao sol sem o uso adequado de protetores solares. Crianças abaixo de seis meses não devem se expor diretamente ao sol e não devem fazer uso regular de fotoprotetores. Não se recomenda o uso rotineiro de protetores solares com Fator de Proteção Solar (FPS) abaixo de 30;

    4 – Pacientes com risco de desenvolver deficiência de vitamina D devem ser monitorados através de exames periódicos e podem utilizar alimentos ou suplementos vitamínicos para  prevenção de deficiência de vitamina D.

 

São considerados fatores de risco para o desenvolvimento de deficiência de vitamina D: lactentes recebendo amamentação exclusiva; idosos (porque a pele envelhecida produz menos vitamina D); indivíduos com baixa exposição ao sol (condições climáticas em países não tropicais, uso rigoroso de proteção solar e cobertura da pele por práticas religiosas); pessoas com pele mais escura; pacientes com doenças que absorvem mal a vitamina D e obesos mórbidos.

 

Dr. Sérgio Schalka é coordenador do Departamento de Fotobiologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

FONTE: www.sbd.org.br/atualidade/Noticia.aspx?Cod_Noticia=1032&Ano=0


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